A forma como os Coletivos Nacionais são criados - Voto pelos membros do DiEM25

Com o reconhecimento da necessidade de reforçar a nossa organização, o novo Coletivo Coordenador (CC) tem vindo a trabalhar para desenvolver um Plano de 5 Anos para os próximos cinco anos do DiEM25. Uma das prioridades identificadas, como parte deste Plano, é a necessidade de reforçar os Coletivos Nacionais (CNs) do movimento.

Os nossos CNs devem desempenhar um papel fundamental no fortalecimento e assistência aos nossos membros locais, enquanto contribuem para manifestos nacionais sofisticados, apelativos e persuasivos (por exemplo, o Manifesto de DiEM25 para a Itália ou para o Reino Unido) que o movimento irá então rever transnacionalmente. Estes manifestos por país serão um primeiro passo para campanhas específicas por país que envolverão membros, novos e antigos, a nível das bases em toda a Europa. Para este fim, o movimento deve primeiro reforçar os nossos CNs.

A necessidade de reforçar os CNs é clara. Tivemos uma série de eleições com poucos candidatos - o resultado foi que a eleição foi um não-evento (uma vez que qualquer pessoa que se candidatasse garantia a eleição) e, muitas vezes, poucos eleitores. Subsequentemente, as demissões deixaram a maioria dos nossos CNs com falta de pessoal e com um desempenho inferior ao esperado. O défice de legitimidade que isto implicava acrescentou aos problemas iniciais da nossa organização emergente quando se tratava de definir e apoiar o papel dos CNs, de os minar e de os tornar incapazes de coordenar o movimento como eles esperavam e nós esperávamos deles.

De agora em diante, através de um acompanhamento e feedback mais estreitos, estamos empenhados num processo permanente de apoio e melhoria destas funções. Para remediar a situação imediata, e na sequência de chamadas mensais com membros do CN, a fim de compreender os desafios que as nossas equipas enfrentam, o CC apresenta a seguinte proposta para reforçar os nossos CNs (como parte de um esforço maior que será definido, em cooperação com os novos CNs, nos meses seguintes):

(1) Se o resultado deste VTM for positivo, as novas regras serão aplicadas em eleições em todos os países que já tenham um CN eleito (nos casos em que existam CNPs eleitos, serão consultados sobre se uma eleição deve ser realizada ou não). Estas eleições serão organizadas em novembro a fim de assegurar que todos os CNs do DiEM25 sejam nomeados na mesma base

(2) Se pelo menos três candidatos se apresentarem para cada lugar disponível no CN de um país, e se pelo menos 1/3 desses candidatos não forem homens, a eleição prossegue. Caso contrário, regressamos a um Coletivo Nacional Provisório cujos membros são selecionados da forma descrita em 4 abaixo

(3) Se a eleição prosseguir (ver 2 acima), deverá ser emitido um mínimo de votos antes da eleição de um novo CN ser considerada bem-sucedida. Este número mínimo de votos será igual a metade (50%) dos membros/votantes elegíveis do DiEM25 no país em questão. Se esta condição não for preenchida, voltamos a um Coletivo Nacional Provisório cujos membros são selecionados da forma descrita em 4 abaixo

(4) No caso de uma reversão de CN para CNP (que pode acontecer ou devido à falta de candidatos - ver 2 acima - ou devido à participação insuficiente dos eleitores - ver 3 acima) os membros do novo CNP serão selecionados como se segue: Os candidatos ao CNP podem ser nomeados por qualquer membro do DiEM25 nesse país (incluindo autonomeações) e serão entrevistados por membros do CC. O CC fará então uma recomendação para listas de membros do CNP em toda a Europa. Finalmente, os membros do DiEM25 validarão esta lista através de um voto de todos os membros. Estes CNPs terão um mandato de 2 anos. Após o seu primeiro ano, poderão recomendar ao CC a organização de novas eleições CN em qualquer altura.

Ao estabelecer o processo acima referido, o ativismo do DiEM25 será coordenado: (A) Pelos CNs eleitos nos países onde o movimento amadureceu suficientemente, e (B) pelos CNP devidamente constituídos, procurando aumentar a maturidade do movimento no seu país. Nota: no caso de um membro se demitir de um CN, o segundo classificado ocupará o seu lugar, tal como os PO prescrevem para as posições do CC. Contudo, se 1/3 dos membros do CN ou PNC estiverem inativos ou se tiverem demitido, as equipas serão também reconstituídas através de novas eleições.

Também podem ler o tópico do Fórum, para se familiarizarem com os argumentos a favor e contra a proposta.

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